Todos os quatro modelos da série iPhone 15 foram desmontados pela Nikkei Research, o que revelou um aumento significativo nos custos de produção, especialmente para o modelo topo de linha. Isto marca o segundo ano consecutivo de custos de produção recordes.
Embora a Apple tenha absorvido a maior parte do aumento de custos este ano, há especulações de que ela poderá repassar esses custos mais elevados de componentes aos clientes em 2024.
A Nikkei, com a ajuda da empresa de pesquisa Fomalhaut Techno Solutions, com sede em Tóquio, desmontou e analisou os custos dos quatro lançamentos da Apple em setembro: iPhone 15, iPhone 15 Plus, iPhone 15 Pro e iPhone 15 Pro Max. A análise focou nos modelos com menor capacidade de armazenamento integrada – 256GB para o 15 Pro Max e 128GB para o iPhone 15, 15 Plus e 15 Pro.
Os componentes somados dentro do iPhone 15 Pro Max são estimados em US$ 558, representando um aumento de 12% em relação ao iPhone 14 Pro Max. Para referência, o preço sugerido do iPhone 15 Pro Max básico nos Estados Unidos é de US$ 1.199.
Como esperado, a maioria dos componentes do 15 Pro Max, além do armazenamento flash NAND, são mais caros do que o 14 Pro Max do ano passado. A nova moldura de titânio, a câmera tetraprisma com zoom 5x e o processador A17 Pro são os principais impulsionadores de custo. O módulo telefoto 5x atualizado está estimado em US$ 30 – um aumento notável de 280% em relação ao módulo telefoto 3x no 14 Pro Max.
Estima-se que a estrutura de titânio do iPhone 15 Pro Max custe US$ 50, o que representa um aumento de 43% em comparação com a estrutura de aço inoxidável do modelo do ano passado. O processador A17 Pro, por sua vez, está estimado em US$ 130, enquanto a tela custa US$ 115, representando aumentos de 27% e 10%, respectivamente.
Quanto ao resto da linha do iPhone 15, a Nikkei estima que o custo dos componentes do 15 Pro seja de US$ 523 – uma diferença de 8% em relação ao 14 Pro, enquanto o iPhone 15 Plus (US$ 442) e o iPhone 15 (US$ 423) chegam a 10% e 16%, respectivamente.