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Project Zero alega que fabricantes de Android não corrigiram vulnerabilidades

O Google diz que fabricantes parceiras de Android serão obrigadas a fazer correções de segurança para cumprir os futuros requisitos

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Project Zero alega que fabricantes de Android não corrigiram vulnerabilidades

Há alguns meses atrás, uma grave falha de segurança foi descoberta pelo "Project Zero" do Google, equipe de analistas de segurança. No entanto, nenhuma empresa, incluindo o próprio Google, lançou um patch de segurança. Os problemas já foram corrigidos pela ARM em julho e agosto.

Ian Beer, do Project Zero, revelou em um postagem de blog (eis a íntegra, em inglês) que uma das vulnerabilidades acabou levando à falha da memória do kernel. Uma delas fez com que o endereço da memória física fosse mostrado para o espaço do usuário e os outros três "levaram a um cenário de uso após a liberação da página física".

Beer afirmou que um hacker pode conseguir acesso completo ao dispositivo contornando a arquitetura de permissões do Android e obtendo "amplo acesso" aos dados de um usuário. O invasor pode fazer isso forçando o kernel a usar as mesmas páginas físicas como tabelas de páginas que já foram definidas.

As cinco vulnerabilidades foram relatadas à ARM em junho e julho de 2022. A ARM resolveu os problemas em julho e agosto de 2022, postando a fonte do driver corrigida em seu site de desenvolvedor público.

Três meses depois que a ARM corrigiu as falhas, os dispositivos de teste do Project Zero ainda estavam vulneráveis. A postagem também observa que eles entraram em contato com o Google, Oppo, Samsung e Xiaomi sobre o atraso na solução. Alguns smartphones da Samsung supostamente não são afetados devido aos processadores Snapdragon.

O Google diz que a correção fornecida pela ARM está atualmente em teste para o Android e será entregue nas próximas semanas. A gigante da tecnologia acrescentou que as fabricantes parceiras de Android serão obrigadas a fazer correções de segurança para cumprir os futuros requisitos. Em conclusão, o Project Zero aconselha as empresas a corrigir o problema o mais cedo possível.

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